
Faustão: como é o transplante e por que 'cada segundo importa' .
Internado há 16 dias, Fausto Silva, 73, recebeu a indicação médica para um transplante cardÃaco. O apresentador, que está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração, já foi incluÃdo na fila de transplantes — organizada pelo SUS e com critérios que minimizam prioridades baseadas na renda.
Quando se fala em transplante cardÃaco, podem surgir algumas dúvidas: desde como o corpo do doador fica após a retirada do coração até quanto "dura" um órgão transplantado.
No Brasil, a doação de coração depende exclusivamente da autorização dos familiares de uma pessoa com morte encefálica. A morte encefálica é definida como "morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas", ou seja, é permanente é irreversÃvel, segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos).
Uma das dificuldades para o transplante do coração está justamente na decisão
da famÃlia do doador. O Ãndice de rejeição à doação de órgãos no paÃs é
historicamente alto: 43%, segundo o Ministério da Saúde.
Um único doador morto pode salvar mais de oito vidas. É possÃvel doar coração,
pulmão, fÃgado, os rins, pâncreas, córneas, intestino, pele, ossos e válvulas cardÃacas.
Exames obrigatórios. Uma vez autorizada a doação, é realizada uma coleta de
sangue para a análise da presença de anticorpos do HIV, hepatite B e C, HTLV, sÃfilis,
doença de Chagas, citomegalovÃrus e toxoplasmose. Depois das avaliações, o doador é
encaminhado para a cirurgia de retirada de órgãos. (Fonte: UOL NotÃcias).